Evidentemente que o Brasil, e a região muito mais (a situação é caótica, prá dizer o mínimo), precisa de mais energia elétrica; É claro que para isso investimentos precisam ser feitos. E estão sendo.
Mas o que não precisava era ver uma destruicão do meio ambiente à custa do progresso.
A região, todos sabem, vive as contruções de duas usinas hidrelétricas no Rio Ijui.
Para que esses empreendimentos fossem possíveis, foi necessário uma alteração substancial na rotina humana e animal das comunidades. O nicho ecológico de algumas espécies simplesmente está desaparecendo, deixando as espécies sem noção do seu habitat.
É o caso das GARÇAS DO RIO IJUI. Ainda existe (por pouco tempo) a denominada ILHA DAS GARÇAS (próximo ao extinto Balneáreo do Juca), mas as aves já não se sentem a vontade para lá estar.
Para quem vive próximo ao local - como este editor - pode perceber o que está ocorrendo com esses animais.
As garças parecem estar sem rumo e se acostam ao gado como se esses fossem seus companheiros futuros, já que perderão sua casa tradicional.
Não sei se isso é importante perto do projeto da usina e se alguém está preocupado com tudo isso.
O caso das garças é apenas um, pois muito mais há.
O desmatamento generalizado, a dissocialização comunitária e a vida urbanizada do nativo, são apenas alguns exemplos de como a vida pré e pós usina é encarada.
Pode ser que para alguns a situação trouxe benefício (ter uma propriedade indenizada por valores que, se fosse vender a particular, jamais pegaria valor parecido), mas o futuro vai dizer se foi maior ou não que os prejuízos.
Todo mundo torçe - e eu também - para que tudo seja benefício, mas há duvidas, principalmente em relação ao meio ambiente e seus reflexos à população.
Enquanto isso vamos observando o voar das garças, enquanto elas existirem.
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