Há algum tempo vários regimes ditatoriais de vários países caíram. Uns por provocação popular diretamente nas ruas ou pelo voto, outros por golpes de outros ditadores que se mostraram menos opulentos do que seus antecessores.
O mundo, no entanto, ainda continua com regimes nada democráticos, mas novas rebeliões parecem não quererem a continuidade dessa forma de governo.
Os últimos exemplos foram dados no Egito e na Tunísia, onde o povo revoltado com décadas de ditadura saiu às ruas e forçou as quedas de Mubarak (acima) e Ben Ali (abaixo).
Na América Latina num passado não tão distante quase todos os países - de uma ou outra forma - tinha um ditador. No Brasil não foi diferente. Há quem, com razão, sustente que inclusive o presidente Vargas fora um deles, mesmo com alguns benefícios que seu governo tenha dado à população. Boa parte da literatura que não é atrelada as emoções trabalhistas dizem que Vargas fora, à sua maneira, um ditador.
Ditador ou não, Vargas nem de longe pode ser comparado com o que veio depois, a partir de Castelo Branco até Ernesto Gaisel (parte de seu governo, diga-se por justiça).
Estes meses de janeiro e fevereiro estão sendo marcados, neste aspecto, por algumas revoltas populares que tem deposto alguns governo e estremecido outros. Dois já caíram e um terceiro está na iminência de cair. É o caso do presidente do Iêmem Ali Abdullah Salleh, que está no poder a mais de 3 décadas.
E tem outros tantos que estão se perpetuando no poder...
Esse aí de cima (Raul Castro) não está há tanto tempo governando Cuba, mas faz parte da ditadura Castro. Ele, por motivos de saúde do irmão Fidel, foi posto no comando do governo socialista de Cuba e nada indica que saia tão cedo de lá.
Armadinejad, do Irã, é outro da lista dos ditadores que não largam o banco. E o povo oprimido de lá não pode se manifestar. Poder até pode, mas alguns saem sem braço, quando não sem cabeça.
Por fim o amigo Chaves (amigo de Lula) da Venezuela, mantem-se no poder a custa de golpes contra a própria legislação bolivariana. Ele, para se manter no governo, muda as leis e elege quem quer para garantir o que deseja.
Lá há uma censura ferenha à mídia. Só é permitido falar coisas boas. Falou mal de Huguinho, rádio e tv são gentilmente fechadas.
Nesse ponto estamos bem... podemos falar o que quisermos dos nossos governantes e ninguém acha ruim!(?).
E é isso... mas não é só isso...
Não é só nos poderes públicos (governos) que os homens tentam se perpetuar. Em muitas empresas privadas e organizações (sindicatos, cooperativas, etc) os mandatários vão se eternizando em seus cargos de presidente.
É bom? Não é? A sociedade tem que decidir.... pelo jeito é...
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