sábado, 12 de fevereiro de 2011

Escolas de Lata Seguirão Existindo

Entra ano, sai ano e algumas coisas seguem o mesmo curso. É o caso - apenas um - das ESCOLAS DE LATA que tem sido a solução para situações que ninguem espera, mas que são necessárias.
No caso das chamadas escolas de lata - ou conteineres - elas foram instaladas para resolver problemas diversos nas escolas normais - de alvenaria - tais como falta de condições na estrutura ou até mesmo em casos de escolas que foram destruídas por incendios. O fato é que há alguns anos essa alternativa vem sendo utilizada, principalmente pelo governo anterior de Yeda Crusius, com críticas duríssimas do CEPERS e do PT.
Pois acontece que entrou o PT e o CEPERS na administração estadual e as escolas de lata vão continuar, pelo menos por mais meio ano (promessa do secretário de Educação José Clóvis de Azevedo).
À época do governo tucano a oposição disse que as escolas de lata representavam uma situação indigna, insalubre e precária para alunos, professores e funcionários das escolas e não apresentavam as mínimas condições de aprendizado e de ensinamento.
Não resta dúvidas de que esse tipo de escola não é o ideal, mas não é, também, desculpa para não se ter uma educação de qualidade mínima.
Não importa se a escola é de cimento ou lata. O que importa é a qualidade em sí da educação (que não se tem de pleno) e o incentivo aos educadores e educandos (que não se tem).
Aulas em qualquer tipo de escola, se for de qualidade, não importa o tipo de estrutura, desde que haja as condições mínimas de ali se estar. Os conteineres dão essas condições. Aliás, mais do que algumas escolas construídas de cimento e materiais modernos.
É preferível um professor de qualidade na lata do que um desinstruído sem conhecimento para repassar aos alunos, na alvenaria. Claro que em ambos os casos tem que ter vontade de lecionar.
Para terminar, lembro de um caso recente em Caxias do Sul em que alunos que estudavam em uma escola de lata tiraram a quarta melhor nota do IDEB (Indice de Desenvolvimento da Educação Básica) dentre as escolas públicas do Estado.
E você o que acha? Comente...

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