Somente dez deputados – os nove do PT e um do PC do B – assinaram o requerimento que aponta quatro fatos para averiguação:
a) a existência de ações ilícitas ou irregulares de agentes políticos/servidores públicos estaduais em prol de empresas ou de interesses pessoais no âmbito da “Operação Solidária”, devidamente caracterizada no requerimento, caracterizando fraude a lei de licitações e ato contra a probidade da Administração Público do Estado;
b) a conexão entre tais fatos investigados no âmbito desta Operação “Solidária” e a atuação de agentes políticos e servidores com fatos investigados pela CPI do Detran, bem como o envolvimento dos mesmos nos fatos investigados pela “Operação Solidária”;
c) a interferência irregular de agentes públicos ou particulares na gestão do Detran, desde novembro de 2007, em relação a execução, manutenção ou renovação de contratos com prestadores de serviços;
d) a procedência ou não das denúncias tornadas públicas pelos parlamentares do PSOL no dia 19 de fevereiro de 2009, que atingiram servidores e agentes públicos do Estado, a fim de atribuir as conseqüentes responsabilizações”.
Os fatos apontados, pelo que se vê, são genéricos, não se apresentando um fato concreto para investigação, como deveria prever para a abertura de uma CPI.
Com toda essa demanda para investigar, além de não se chegar a conclusão nenhuma, a CPI serviria muito mais para um palanque eleitoral da oposição, principalmente do PT, visando a próxima eleição para o Governo do Estado.
Quanto às acusações contra a governadora, faz-se necessário com urgência o esclarecimento dos fatos, a apuração imediata das ilicitudes ou não que dizem envolver a governadora e outros participantes do atual governo, ainda na campanha eleitoral passada. Se houver culpa, punição deve haver. Se não, punam-se os arquitetos dos planos.
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