Recebida com ufanismo pelas autoridades brasileiras - principalmente o presidente Lula, que, aparentemente ganhou pontos na corrida presidencial para o próximo ano - o Rio de Janeiro será sede das Olimpíadas de 2016. A mesma cidade, há tempos se digladia com problemas que parecem insolúveis: o tráfico de drogas e a violência entre facções de diversas favelas.
Neste sábado, 17 e domingo, 18, um dos episódios mais lamentáveis ocorreu na Olímpica Fluminense, resultando na morte de 14 pessoas (dois militares) e o abatimento a tiros de um helicóptero da Policia Militar.
Na competição de tiro ao alvo, a bandidagem levou o ouro olímpico. Aqui (acima) o helicóptero momentos antes de levar chumbo.
O tiroteio começou no sábado no Morro dos Macacos e envolveu cinco favelas. Acima destroços da aeronave.
Nesse episódio, ao contrário do festivo anúncio da sede olímpica, o presidente Lula não deu às caras. Todas as explicações, apoios e outras manifestações, ficaram por conta de subalternos.
Nesse episódio, ao contrário do festivo anúncio da sede olímpica, o presidente Lula não deu às caras. Todas as explicações, apoios e outras manifestações, ficaram por conta de subalternos.
O caso, é claro, não é de total responsabilidade do Governo Federal, mas sim do governo do Rio. É este que tem que aplicar políticas que impeçam a progressão da criminalidade.
O caso da escolha da sede olímpica também não é de responsabilidade do Governo Fedaral, mas sim de um conjunto de circunstâncias oferecidas pelo Rio de Janeiro.
Só que, como sempre acontece na política partidária, o que é bom se fatura; o que é ruim, para os outros é a responsabilidade.
É assim e sempre será!
De tudo isso resta saber o que pensa o Comite Olimpico Internacional sobre esse episódio. Se é que pensa alguma coisa!
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