Não é de hoje que "empresas de pesquisa e opinião pública" tentam engambelar a população com pesquisas fajutas onde os agraciados tem que comprar troféus e certificados para receberem a láurea.
Por ano, inúmeras pesquisas são feitas nos municípios escolhendo através de um método obscuro, empresas e profissionais - dentre eles políticos - que são considerados os "melhores".
Curiosamente no que se refere, por exemplo, à vereadores, as empresas escolhem vereador A, B e C como destaque.
Por que?
Para garantir a coleta dos valores de trouxas, como se fosse possível o melhor vereador A, B e C.
Então, partindo desse princípio, deveria se escolher o melhor professor A, B e C, o melhor advogado A, B e C e assim por diante.
Há casos de escolha da melhor empresa X, sendo que no município só existe essa empresa no ramo escolhido. São os casos clássicos de funerárias, cujas empresas em cidades menores, normalmente, só existe uma, assim como rádio local, que, com a ploriferação das comunitárias, só pode recair a escolha nessas.
O método utilizado pelas empresas é notadamente com intuito de ganhar dinheiro, já que os formulários de pesquisa, contendo uma centena de opções, não ficam a disposição dos entrevistados por mais de duas horas, tempo insuficiente, na maior parte, para que sejam respondidos de forma consciente.
Nesta semana surgiu a polêmica da entrega do Troféu JK para prefeitos e vereadores.
No dia da entrega, os agraciados foram surpreendidos pelo cancelamento da premiação. Muitos, com o ego nas alturas, se mandaram à Porto Alegre gerando despesas para os cofres públicos (inscrição do evento, diárias, passagens).
Aqui por perto, dois "premiados" tiveram coincidentes e curiosos 83% de aprovação: Vicente Diel, de São Luiz Gonzaga e João Haas, de Roque Gonzales.
É, presume-se, uma farsa.
E tem quem caia nas garras dessas pesquisas malandras.
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