A Eletrobras (ex Eletrosul) vai bancar a publicação de um livro sobre a biografia do ex deputado ADÃO PRETTO, do PT, morto no ano passado.
Como os recursos serão aplicados via Lei de "Incentivo à Cultura" quem, de fato vai pagar a conta é o contribuinte e, por tabela, a empresa vai ter o valor abatido de seu imposto de renda. E não é pouca coisa não: são mais de R$ 264 mil.
O livro terá 250 páginas, 80 fotos e anexo um DVd sobre a vida do parlamentar que era forte crítico à forma como as empresas contrutoras de barragens e usinas (dentre elas a própria Eletrobras) agiam com os atingidos. Agora o algóz homenageia o seu maior opositor.
O livro será distribuído para escolas de ensino fundamental.
A vida de Pretto poderá ser conferida em 3 mil exemplares, mais o DVD. Quem Propôs a confecção do livro foi um militante do Partido dos Trabalhadores, Ricardo Haesbaert, funcionário da Prefeitura de Porto Alegre cedido à Assembleia Legislativa. Ele é presidente da Associação Cultural José Martí, que em última instância é quem fez o pedido à Eletrobras.
A Eletrobras é a mesma que está construindo a Usina Passo São João, em Roque Gonzales. Volta e meia ela destina recursos, via Lei de Incentivo à Cultura para entidades da região.
Em Araçatuba, interior de São Paulo, Adão Pretto já foi homenageado com um acampamento de sem terras que leva o seu nome.
DIZEM AS MÁS LINGUAS QUE EM BREVE PAULO MALUF TAMBÉM SERÁ HOMENAGEADO!
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