segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do Poço Preto Para o Mundo

A filha do seu Luiz e da dona Marlene talvez não imaginasse que um dia ainda jovem estaria trilhando o caminho de sucesso que já é concreto .
Os pais talvez também não imaginassem que sua primeira filha pudesse chegar a doutora tão cedo.
Pois isso está acontecendo e em breve acontecerá de pleno.
Jaqueline Haas aos 26 anos faz juz a data em que nasceu -  1º de maio - para mostrar que trabalho, na maioria das vezes, se faz com estudos sérios sem nunca dele desistir.


E foi assim que jaque iniciou seus estudos na escola da qual só tem ótimas lembranças.  Foi na Érico Veríssimo, em Roque Gonzales que estudou até completar o ensino médio em 2002. 
No ano seguinte ingressou na turma de Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, campus de São Luiz Gonzaga.
Segundo relata, foram quatro anos, onde aprendeu muito, iniciou as primeiras pesquisas e participação em projetos.
"Quando conclui a graduação, já estava aprovada em três programas de mestrado de Universidades Federais. Optei por Santa Maria, pelo Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, onde tive a oportunidade de conhecer, conviver e trabalhar com bons e renomados professores... professores que até hoje muito me ensinam", afirma entusiamada.


Na Espanha, no meio em que sempre gostou de atuar: o rural.
 
Concluido o mestrado, Jaque partiu para a próxima etapa: o doutorado.
Essa graduação está sendo feita na Universidade Federal de Santa Maria. Há cerca de meio ano surgiu o convite para a realização de um intercâmbio junto à Universidade de Sevilha, na Espanha.
Jaque não teve dúvidas e para lá seguiu, onde permanece por mais algumas semanas.

Em um jamonestério - local onde se prepara e fabríca o presunto (do espanhol jamon). Acima Jaque com a parte do porco em que se tira o presunto.

Mesmo distante da terrinha natal, jaque não larga do chimarrão gaúcho.


Quanto aos motivos que levaram Jaque a essa trajetória, diz acreditar "serem diversos, mas principalmente a questão de sempre estar a disposição para participar de novos projetos, novas pesquisas; querer e aceitar novos desafios, porque cada pesquisa é um grande mistério a ser desvendado".

Parabens à roquegonzalense que nunca parou de estudar e demonstra um interesse enorme em assim prosseguir, para orgulho do seu Luiz, da dona Marlene e das manas Carmine e Merlyn.

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