Segundo Cláudia, em outros paises já existia essa preocupação quanto à contaminação de leite humano, mas no Brasil ainda não apresentava nada em nível nacional, somente algumas pesquisas regionais.
O que a pesquisadora fez foi avaliar a contaminação do leite em dez cidades brasileiras e como se distribui essa contaminação aqui no Brasil.
Ao final, Cláudia, ao mesmo tempo em que se surpreendeu com o resultado, pode verificar que o índice de toxidade não é muito representativo, sendo bem menor do que o existente em outros paises.
A contaminação, de acordo com a pesquisa, se deu através de produtos utilizados em transformadores de redes de energia elétrica, muito utilizados, principalmente, na década de 30, e outros elementos químicos utilizados na fabricação de tintas.
A partir dos anos 70, esses compostos foram proibidos em diversos paises, devido a sua capacidade de contaminação do meio ambiente.
No entanto a sua utilização ocorrida por mais de seis décadas, com abandono dos velhos transformadores e soltura de restos de tintas, já havia contaminado o solo e as águas, possibilitando, a partir daí, a contaminação no indispensável alimento dos bebes.
Das amostras coletadas, 58% da contaminação se verificou na região da grande São Paulo, seguido pelas outras regiões metropolitanas.
A contaminação se dá diretamente no leite materno – e não no sangue – porque esses compostos têm maior afinidade por gorduras e, nas mulheres, a maior concentração delas está situada nas glândulas mamárias.
A pesquisa foi publicada em vários jornais e revistas brasileiras, surgindo, a partir daí, legislações na área, de modo a obrigar a substituição dos antigos transformadores, por novos, menos poluentes.
Cláudia, atualmente é servidora do Ministério da Agricultura, em Campinas, onde atua no setor de análise de produtos de origem animal para consumo no Brasil e para exportação.
PARA ROQUE GONZALES E REGIÃO É MOTIVO DE ORGULHO A PESQUISA FEITA POR CLÁUDIA.
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