Libriana, gremista e fã do U2, a jornalista MARLUCI STEIN atendeu o meu convite e participa com suas ideias neste blog.
Pirapoense, Marluci faz atendimentos jornalísticos, como assessora de imprensa para potenciais clientes gaúchos, como, por exemplo, a Tramontina, o Shoping Iguatemi e o Carrefour.
Dotada de um grande potencial - dito inclusive por amigos que a conhecem muito bem - Marluci segue a carreira, mas não deixa de lado uma de suas grandes paixões: fazer política.
A seguir conheceremos um pouco do que ela pensa em relação a sua profissão e à política.
O jornalismo entrou na vida de Marluci há 7 anos, mas desde pequena sempre gostou muito da comunicação, que, segundo diz, "é uma área apoixonante". A atração pelo jornalismo se deu por reunir capacidades de diferentes áreas fazendo com que o profissional seja, ao mesmo tempo, generalista e rompedor de portas para a especialização. Mesmo quando estudava na Escola Henrique Sommer, em Pirapó, Marluci já pensava em algo parecido. Antes do jornalismo entrar definitivamente em sua vida, chegou a vislumbrar a possibilidade de cursar ciências sociais com ênfase em política. A paixão pelo jornalismo, porém, falou mais alto, confessa.
Dentre as áreas da mídia que prefere atuar, destaca o jornalismo impresso, tanto jornal quanto revista, que era justamente o que mais costumava ter acesso, ainda em Pirapó.
No futuro, pretende especializar-se em jornalismo político e econômico.
Atualmente ela atua na Fatto Comunicação, em Porto Alegre, que é uma empresa que presta assessoria de imprensa à empresas. Lá, desenvolve atividades como produção de textos, participação em eventos, monitoramento de notícias e atendimento à imprensa.
Marluci durante o evento Donna Fashion Iguatemi. Sair da pequena Pirapó, com 17 anos e enfrentar um mundo diferente não foi fácil. Reconhece que as dificuldades eram esperadas, porém a vontade e "um pouco de teimosia" a fizeram seguir em frente, "sem pensar muito". Revela acostumar-se facilmente com as situações o que fez com que logo estivesse enturmada e atuando em seu primeiro estágio, na área. A teimosia que se refere está intimamente ligada à força de vontade e persistência, por isso trouxe-lhe pontos positivos. Dentre eles, destaca o amadurecimento que teve e que fez com que a "menininha que morava em Pirapó com os pais" se tornasse uma mulher independente na cidade grande. O exercício diário da "obtenção da paciência" da vida profissional para a pessoal é um dos valores conquistados nessa trajetória.
Da decisão de sair de casa teve o apoio fundamental dos pais. Eles sempre tiveram e têm um papel muito importante na minha vida, diz, com orgulho.
Marluci na rádio da universidade.
Para Marluci ser jornalista não é apenas saber escrever bem. Mais do que isso é ter feeling, ver os diversos lados de uma mesma questão, com um olhar diferente. Perguntada sobre jornalismo ético, ela deixa claro que não existe jornalismo 100% ético, assim como não existe isenção na profissão. "Sempre, em qualquer veículo ou assessoria de imprensa, há o interesse de terceiros, sejam eles, clientes, anunciantes ou os próprios donos".
Na profissão o que mais lhe incomoda são "as disputas de egos". Felizmente, diz, na maioria das vezes o lado profissional acaba vencendo essa disputa.
Os pais Rui e Lídia foram parte fundamental na vida de Marluci.
Atuante e líder no seguimento político e partidário que escolheu, Marluci sente-se frustrada com algumas situações atuais no cenário político nacional. Apesar de tudo, ainda acredita na boa política e nas pessoas de bem que lutam por seus ideais e tentam ajudar a melhorar essa imagem dos políticos brasileiros.
Defensora da renovação na política, a jornalista friza que renovação não significa somente o ingresso de jovens, mas também de pessoas, ideias e, principalmente, vontade de mudar.
Em uma das "visitas" à terra natal, na travessia no Rio Ijui.Marluci não tem muito espaço na agenda de trabalho para voltar à Pirapó, coisa que faz com menos frequência do que fazia nos primeiros anos após sair de casa. Hoje são apenas três idas à terrinha, por ano.
Quando vai,não dispensa o churrasco do pai e a comida feita pela mãe. Qualquer coisa feita por ela é muito bom, comenta.
As melhores lembranças da infância são as brincadeiras depois das aulas no "colégio", as "aventuras na casa do vovô" e as participações no Grupo de Danças Alma Missioneira, ainda com 7 aninhos. A primeira dança que aprendeu - como quase todo mundo - foi o "Maçanico", lembra.
Quando Marluci não está trabalhando, está pensando no trabalho. Nas poucas horas de folga, frequenta academia, lê um bom livro, sai com os amigos, toma um bom chimarrão e, claro, participa "das funções políticas".
Marluci formou-se em jornalismo no final de 2009 pelo Centro Universitário Metodista do Instituto Porto Alegre (IPA).
"Sou movida a desafios e planos de vida! Acabei de atingir um grande objetivo que foi a minha formatura. Agora tenho outros que espero em breve atingir. Estou batalhando por isso..." Jornalista Marluci Stein Gonçalves